segunda-feira, 10 de março de 2008

Discofonia (8/9/10 Março)

Caribou-After Hours

Stacey Kent-
Breakfast on The Morning Tram

"Foi como contar uma história! É uma forma muito natural de cantar, como se estivesse a falar com alguém. Aliás, a maneira como escrevemos as canções foi muito interessante desse ponto de vista porque o Kazuo escreveu as letras primeiro, porque estávamos no Colorado e não podíamos juntar-nos os 3 à volta do piano para trabalhar. E mais tarde, o método que resultou melhor para mim e para o Jim foi eu ler-lhe as letras. Como se estivesse a ler poesia ou a contar uma história. E ele escreveu as canções a partir do meu ritmo natural, porque eu estava a cantar sem realmente cantar- estava a cantar antes de haver uma melodia. E o Jim diz que foi assim que conseguiu compôr as canções de forma tão fluente... Ouviu o meu ritmo e foi daí que nasceram as canções."

"Gosto que o realizador tenha uma personalidade forte e uma visão própria, mas que não se imponha e deixe a história contar-se a si própria. E isso é o que sinto em relação à música: sim, sou eu que canto, mas a canção não é sobre mim! Não é uma questão do que consigo fazer com a voz, é uma questão de ser aquela história! E quero que essa chama se desvaneça, seja o realizador ou a cantora, de modo a que só se sinta essa história. E que só se veja essa química, porque a química é tudo! Ok, não é tudo, mas é o poder, o que alimenta tudo aquilo!"

Michaël Attias-
Hot Mountain Song

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