Benjamin Biolay-Douloureux Dedans
João Lencastre Communion-One!
"O que ouço, o que sinto é o que vou tocar, sem pensar 'tenho que tocar assim porque é assim'. Ou seja, mesmo o Byrdlike, que é só um blues, mas às tantas está tudo quebrado e tudo aberto, e se está tudo assim a esticar, então surge naturalmente. É o que estou a ouvir, o que estou a sentir. Se estivesse tudo a tocar muito straight e tradicional, (isso) ia-me fazer tocar mais straight e tradicional... pronto, reajo ao que sinto na altura. No New World, nós estávamos na parte free, e depois da parte free ficámos no groove que poderia ser o New World, e mal o Bill deu um acorde, que é onde começa a harmonia do tema, toda a banda percebeu que era para ir para aí e no segundo a seguir estava lá. (...) Eu gosto muito da Bjork, e especialmente desse tema, e então a versão original, que está no Dancer in the Dark... e resolvi tocá-lo. (...) É tão simples, mas tão bonito, tão profundo. Não precisa de ser uma composição de jazz ultra-complexa, com harmonias muito complicadas e compassos a mudar a toda a hora e modulações rítmicas, não precisa de ser um tema assim para ser um bom tema. É um tema simples, como os Radiohead têm, como os Beatles têm, a Bjork, o Tom Waits... todos."
The Bad Plus-Life on Mars
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