Discofonia (24/25 Março)

António Olaio & João Taborda-Headphones

Hipnótica-New Communities for Better Days

"No Decode, o Pedro Carneiro, que toca marimbas, também participava num tema, e este espírito aventureiro de abrir a banda a participações em que os convidados têm muita liberdade para trazer a sua linguagem, não têm que se subjugar à linguagem da banda, também faz parte deste conceito da comunidade." (João Branco)

Tin Hat-Blind Paper Dragon
Holly Cole Trio-Jersey Girl

Discofonia (17/18 Março)

Mina Agossi-Why Don't You do Right?

Rodrigo Amado-Teatro

"Eu acho que isto acontece com todas as pessoas que gostam de música, nós somos constantemente surpreendidos por música que não compreendemos, ou tipos de música que nos parecem estranhos, agrestes, difíceis de ouvir e que de repente dão um clique e entram na nossa cabeça, na nossa vida, e passamos a compreendê-los perfeitamente. E os maiores inovadores do jazz, como o Ornette Coleman, o Paul Bley, mesmo músicos mais antigos como o Sonny Rollins ou o John Coltrane foram músicos importantíssimos para mim por esse tipo de experiência, por estar a ouvi-los, e é um tipo de música que não se gosta à primeira, e quando a pessoa dá uma segunda, uma terceira, às vezes uma quarta oportunidade, sentindo que há ali algo de fascinante, de diferente, depois essa música revela-se-nos e torna-se comum, habitual..."

Hipnótica-Pool
Nine Horses-A History of Holes

Discofonia (10/11 Março)

Air-Napalm Love
Tin Hat-Dead Season
Nina Simone-Do I Move You?

Son Of Dave-Crossroad Blues


António Olaio & João Taborda-My Feet are Killing Me
André Fernandes-Rasgo

Mina Agossi-May I Sit at Your Table


Tinariwen-AwaDidjen
Don Byron-In a Silent Way
Georgia Anne Muldrow-Patience
Susheela Raman-Dhamavati
Jef Neve Trio-Together at Last

Discofonia (4/5 Março)

The Weatherman-About Harmony
Donna Regina-Passer-By
Little Annie-Derma

João Paulo Esteves da Silva-Memórias de Quem

"Desde que houve a revolução dos discos-compacto, eu, gradualmente, comecei a ouvir cada vez menos música porque há qualquer coisa neste modo de gravação que é cansativo, impede-me de disfrutar da música como eu fazia com os discos vinil... ou seja, ouço menos. Quase desapareceram, com esta revolução, que eu acho lamentável, aqueles momentos em que eu podia passar horas e horas e horas a ouvir música, às vezes dias inteiros em que o gira-discos não parava. É como se a gravação digital fosse aquela diferença que existe entre subir uma escada e subir uma ladeira... é mais cansativo dar aquele saltinho. Tem lados práticos incríveis, mas tem este lado cansativo, não permite a escuta verdadeiramente atenta durante muito tempo. Tenho muitos vinis que foram tão ouvidos que dali já não sai nada. Nomeadamente, tenho um Facing You do Keith Jarrett, que bem gostava de encontrar um exemplar novo porque já não se consegue ouvir... o Facing You é um disco que resultou mal na versão CD, é um daqueles que desilude mais em termos de som. É um disco com um som bonito em vinil e com um som... estranho, em compacto."

Cassandra Wilson & Angélique Kidjo-Voodoo Reprise