Discofonia (23/24 Dezembro)

Nick Drake-Man in a Shed
Dead Combo-Rumbero
Onsulade feat. Erro-Everything in Its Right Place

Ray Barretto-The Soul Drummers (1929-2006)

"Nunca estudei muito. Nunca consegui ficar sentado dentro de uma sala de aula, sou claustrofóbico. Fui um estudante medíocre, depois um mau soldado. Quando tocava com o Tito Puente, e depois com outras orquestras, tinha sempre problemas com os líderes, como com toda a autoridade. Só fiquei em paz comigo próprio quando tive a minha própria orquestra. Esta atitude um pouco imatura impediu-me de aprender certas coisas... mas na nossa música há coisas que não podem ser ensinadas na escola- como no jazz ou em qualquer música 'folclórica' ou popular. É aqui que aparece a palavra soul. São coisas que se aprendem na rua."
in Jazz Magazine, 1981

Louise Attaque-A L'envers
Feist-Inside and Out
München-Köln
JP Simões-Micamo
Miho Hatori-Amazona
Marvin Gaye-Trouble Man
Elliot Sharp-Misterioso

Discofonia (16/17 Dezembro)

JP Simões-Inquietação
Jun Miyake & Arto Lindsay-Lista de Praia
Chuck E. Weiss-Fake Dance
Cool Hipnoise-Dois Dias
Susheela Raman-Light Years
Rare Moods-Oil on Fire
Gilberto Gil-O Som da Pessoa
The Bad Plus-Smells like Teen Spirit
Howe Gelb-Torque (Tango de la Tongue)
Cassandra Wilson-I've Grown Accustomed to His Face
Otomo Yoshihide's New Jazz Quintet-Eureka
Pop Dell' Arte-Rio Line

Discofonia (9/10 Dezembro)

Kid Koala-Skanky Panky

Hélder Bruno Martins-Jazz em Portugal (1920-1956)

"No caso do Hot Club não se pode dizer que havia uma atitude subversiva, eles eram politicamente correctos, eram pessoas que queriam seguir as normas e não agitar as águas, e o jazz tinha todo o cabimento para que assim se pudesse fazer, para que se pudesse ter uma atitude subversiva em relação ao regime... O CUJ, o Clube Universitário de Jazz, já tinha essa atitude, portanto tinha uma atitude política, digamos, de promover o jazz enquanto música, mas também de olhar para o jazz como mote para a reflexão sobre as colónias, a cultura africana, e de resto fez algumas exposições sobre cultura africana- teve foi uma curta existência, porque foi selado pela PSP com a justificação institucional de que não tinham sido ainda homologados os estatutos. (...) No início da década de 60 estávamos a viver aquilo a que Fernando Rosas chama a 'revolução invisível', e portanto foi óptimo não terem aprovado os estatutos porque foi possível selar (o clube) com uma justificação legal."

Anita O'Day-Honeysuckle Rose, (1919-2006)
Eri Yamamoto-Cobalt Blue

Discofonia (2/3 Dezembro)

The Legendary Tiger Man-Someone Burned Down This Town
Dhafer Youssef-27th Ethos
Marc Ribot Ensemble-Don't Go Breaking my Heart

Trans Musicales de Rennes-2006

“Há vários anos que alguns nos querem fazer crer que a música moderna se satisfaz em balbuciar, em reciclar. Talvez… Ainda assim, ela é a única capaz, hoje ainda mais do que ontem, de desfazer preconceitos e realidades políticas. Provoca sempre aquela excitação ligada a todas as descobertas, faz subir a adrenalina em poucos minutos, poucos segundos.Nos quatro cantos do mundo, numa altura em que a Internet se tornou definitivamente o primeiro espaço de descoberta musical, grupos e artistas renovam idiomas que pensávamos saber na ponta dos dedos. O pós-punk conjuga-se no futuro no Brasil ou em Israel, o hip-hop alarga a sua linha de horizonte na Palestina, a soul reencontra a sua alma na Finlândia, a folk desnuda-se na imensidão argentina, a pop endominga-se na Suécia ou na Noruega. O disco perverte o rock, o rap rouba no blues.(E é) no palco, lugar privilegiado de contactos e trocas, (que) se apagam os ‘ouvi dizer’ e as batotas.” (editorial de Christophe Basterra)

DJ Morpheus-That Petrol Emotion: Dance Your Ass Off
Cansei de Ser Sexy-Let's Make Love and Listen to Death from Above
Son of Dave-Devil Take my Soul
Peter Von Poehl-Tooth Fairy
The Books-Smells like Content

Morphine-Shame
Cat Power-Cross Bones Style
Nuno Prata-Nada é Tão Mau
The Troublemakers-God Bless Billie
Maria Schneider Orchestra-Journey Home